20 de out. de 2008

NOSSO MANDATO CONTINUARÁ AO LADO DAS REIVINDICAÇÕES DO POVO JOSEFENSE

Retorno para agradecer a todos os que votaram em minha candidatura a vereador no dia 5 de outubro último. Foram 2.652 VOTOS que asseguraram minha reeleição, sendo o quinto vereador mais votado em São José. Isso representou um crescimento de quase mil votos em relação a eleição de 2004.

Espero, com toda a sinceridade, que cada um dos que votaram em mim e mesmo aqueles que não votaram, tenham guardado os materiais de nossa campanha com os compromissos de nossa candidatura. Eles são pra valer e gostaria de ser cobrado por cada item com o qual me comprometi.

Agradeço também, o apoio recebido de lideranças sindicais, comunitárias e dos pequenos comerciantes. Meu mandato continuará de portas abertas para discutir e buscar soluções para os problemas que afetam as comunidades, bem como, para ajudar nas lutas e nas demandas das categorias profissionais dos trabalhadores.

Àqueles jovens que abraçaram nossa campanha quero convidá-los a construir conosco uma maior atuação em favor da educação pública e gratuita, pelo direito ao esporte, a cultura, ao lazer e ao emprego para a juventude.

Por fim, tenham a certeza que terão um vereador atuando – como sempre fiz nestes 8 anos de mandato - em favor dos direitos sociais da classe trabalhadora, dos pobres e despossuídos. Entendo que esta deve ser a postura de um parlamentar do PT.

Obrigado a todos. A luta continua.

Antônio Luiz BATTISTI
Vereador do PT (reeleito para o 3º mandato).

7 de abr. de 2008

Pensemos sobre o assunto...


Ontem, 6 de abril, domingo, o caderno “Mais”, da Folha de São Paulo, traz a tradução de um artigo de Mark Williams, originalmente publicado na revista “Technology Review” a respeito do uso pelos chineses da “engenharia do tempo” nos jogos olímpicos deste ano. Segundo a matéria da revista, o Escritório de Modificação das Condições Metereológicas do governo chines vai evitar que chova sobre o estádio olímpico de Pequim – que não é coberto - durante as competições. Rastreando as condições do tempo através de satélites, aviões e radares, com a ajuda de um supercomputador IBM p575, e usando artilharia para lançar iodeto de prata e gelo seco nas nuvens chuvosas que estiverem se dirigindo à área do estádio, eles vão fazer com que a chuva aconteça antes de poderem estacionar sobre o local das provas.
O surpreendente é que o artigo dá conta do uso frequente desta tecnologia pelos chineses; ele informa que entre os anos de 1999 e 2007 “o escritório livrou 470 mil quilômetros quadrados de granizo e gerou mais de 250 bilhões de toneladas de chuva”. Ou seja, assegurou que a lavoura fosse preservada dos efeitos nocivos do granizo e ainda por cima gerou água para irrigar as plantações. Aliás, este processo de “engenharia do tempo” foi inaugurado pelo governo chinês em 1958 para irrigar sua árida região norte.

Consta do artigo de Mark Williams que a Rússia é o país mais avançado nesta tecnologia e o usou em 1986 para impedir chuvas radioativas provenientes do desastre atômico da usina nuclear de Tchernobil.
Publico esta informação aqui no blog porque há gente que ainda nos quer fazer pensar que o homem em nada pode atuar quanto ao controle metereológico, estando eternamente condenado a ficar à merce do impoderável quando se trata de catástrofes atmosféricas causadoras de enchentes e secas, por exemplo. O problema não está na capacidade que a humanidade tem em lidar com os fenômenos climáticos (o que ainda há certamente muito a desenvolver!), mas no impeditivo econômico de colocar em prática as tecnologias existentes e fazê-las avançar com novas pesquisas nesta área. Se recursos dispendiosos podem ser gastos para assegurar tempo bom durante o grande “espetáculo” dos jogos olímpicos, eles não poderiam ser também postos em funcionamento para evitar as grandes enchentes que assolam todo o ano os povos asiáticos, causando inumeráveis vítimas humanas naquela região do nosso planeta? Eis onde entra a economia e a repartição tão desigual da riqueza mundial, com algumas centenas de homens detendo cerca de 50% do PIB mundial e utilizando esta grande massa de capital simplesmente para concentrar mais capital, ao invés de reaplicar em progresso e bem estar. É o que acostumou-se chamar de “desenvolvimento sustentado”, ou seja, só pode haver desenvolvimento na medida que sustente o modelo econômico em vigor e que beneficia muito poucos.
O exemplo da interferência chinesa para a “modificação das condições meteorológicas” pode nos fazer refletir sobre as potencialidades que os homens têm diante de si para dominar com inteligência o planeta terra, ao mesmo tempo expõe com certa nitidez aonde estão seus limites. Pensemos sobre o assunto.

1 de abr. de 2008

Berthold Brecht: Perguntas de um operário letrado

No dia em que São José fez 258 anos, 19 de março último, publiquei no jornal Correio de Santa Catarina um pequeno artigo alusivo a data. Nele citei um trecho do poema de Bertold Brecht "Perguntas de um operário letrado" que dizia: "Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vêm os nomes dos reis, Mas foram os reis que transportaram as pedras". O artigo pode ser lido no site www.battisti.com.br que tem link com este blog e se intitula "Nos 258 anos de São José, parabéns aos que constróem esta cidade". Fiquei muito feliz em ter encontrado no youtube um vídeo com este poema publicado e declamado na íntegra, e com algumas imagens que exemplificam bem ao que Brecht se referia com suas perguntas. Aproveito a ocasião para solicitar o apoio a duas categorias de trabalhadores que nestes dias estarão em luta por salários e uma vida digna: os servidores públicos de Florianópolis e os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos. Afinal de contas, quem verdadeiramente constrói este país merece dignidade e respeito. Dê uma olhada no vídeo.

28 de mar. de 2008

Olá...

Este blog é um novo meio de contato com nossos amigos e aqueles que sabem do nosso mandato parlamentar e da nossa atuação política. Na internet nós já temos o site http://www.battisti.com.br/ onde procuramos informar sobre nossa atuação na Câmara de Vereadores de São José e a respeito de outras campanhas as quais nos inserimos.
Aqui também vamos tratar do nosso mandato e das questões de nossa cidade mas queremos acrescentar a isso opiniões sobre diferentes assuntos da conjuntura. Esperamos empreender uma dinâmica que permita postar com frequência comentários ou notícias que reflitam sobre questões sociais, políticas e culturais que nos são contemporâneas.
Na medida do possível pretendemos disponibilizar neste espaço de comunicação vídeos com intervenções e pronunciamentos no sentido de utilizar a palavra associada a imagem, o que, esperamos, enriquecerá a interlocução. A idéia é, além disso, lançar mão de vídeos com assuntos e acontecimentos que nos interesse divulgar.
Gostaríamos de contar com a colaboração de nossos “visitadores” de quem esperamos que nos escrevam comentários e façam sugestões.

No começo nada sairá “redondinho” como imaginamos, mas iremos aperfeiçoando e corrigindo os erros com o passar dos dias.
Parafraseando Carlos Drummond de Andrade este blog terá por sua matéria o tempo, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. A vida com as dificuldades que o atual sistema social e político nos impõe. Mas também a vida com as possibilidades de superação que a história nos permite.
Um abraço e seja bem-vindo (a) para esta conversa que começa.

12 de mar. de 2008

Battisti denuncia o processo de privatização do sistema de saúde pública de São José.

O vereador Antonio Battisti (PT) denunciou, na sessão da Câmara Municipal de São José, segunda-feira (25/02), que o prefeito Fernando Melquíades Elias pretende “privatizar a área da Saúde” através de um processo de licitação na modalidade de Pregão, que transfere para uma empresa privada o gerenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no município. O edital foi lançado pelo secretário Municipal de Administração, Michel da Silva Schlemper e a abertura das propostas comerciais se deu no dia 3 de janeiro último. Caberá a empresa vencedora o poder, por exemplo, de adquirir, distribuir e gerenciar o estoque de medicamentos e de material de enfermagem e odontologia; fornecer 22 estações de trabalho (todos os equipamentos e softwares) para os 18 centros de saúde e a policlínica; contratar pessoal; emitir carteirinha e validar cadastro do SUS. A empresa também ficará responsável pela compra, “às suas próprias expensas” de medicamentos e materiais de consumo de enfermagem. Desta forma a contratada elegerá os distribuidores de medicamentos a seu critério, sem precisar fazer o devido processo licitatório. O vereador afirmou ainda, que tudo leva a crer que a empresa a ser contratada é da cidade de São Paulo e possivelmente foi a única a participar deste processo.O valor de recursos do município a ser movimento pela empresa está previsto em R$ 7,645 milhões, e que “pode chegar a R$ 10 milhões se houver taxa de administração”, disse Battisti. A denúncia de que a Saúde “foi privatizada” provocou fortes reações na Câmara.“Abrir mão do gerenciamento do SUS no último ano de governo é algo para quem não quer administrar nem participar do processo eleitoral”, afirmou Antonio Battisti.Segundo o vereador, a medida é uma prova de que “o prefeito não confia no seu secretário de Saúde, nos servidores e, por isso, resolveu terceirizar”. Battisti considerou a privatização da Saúde como “inaceitável”, pois a prefeitura também vai disponibilizar espaço físico para que a empresa contratada se instale. “Se o prefeito pretende abrir mão do gerenciamento direto da saúde, talvez fosse o caso de pedir exoneração do cargo antes”. Antonio Battisti pediu que o prefeito Fernando Elias não homologue a licitação, pois entende que o processo contraria a política do SUS e não foi autorizado pelo Conselho Municipal de Saúde. “Retirando os gastos com pessoal previstos no orçamento, os recursos públicos (disponibilizados a empresa) corresponde a 90% dos valores disponíveis para investimento na Saúde da população”, disse. Com a votação unânime dos vereadores e vereadoras, foi aprovado requerimento para convocação dos secretários municipais da Saúde e Administração a comparecerem na Câmara no dia 10 de março de 2008, para prestar esclarecimentos. Vários vereadores usaram da palavra para expressar que não se tem conhecimento deste tipo de prática em nenhum município de Santa Catarina, sendo uma medida irresponsável que contrária a política do Sistema Único de Saúde e precisa ser investigado com rigor.O mandato do vereador Battisti (PT) está empenhado em reverter mais uma privatização em São José e para isto está se dirigindo a todos as entidades sindicais e populares, bem como aos membros do Conselho Municipal da Saúde, para cerrarem fileiras e combaterem mais um ataque contra o sistema de saúde pública de São José.Veja, no quadro abaixo, alguns itens que constam do objeto do Pregão lançado pelo prefeito municipal de São José (custo anual):Item 1 – Custo do fornecimento de medicamentos, material de enfermagem e odontológico = R$ 3.476.488,18;Item 2 – Custo da contração de 9 funcionários para administração do almoxarifado de até 19 postos de saúde = R$ 670.729,92;Item 3 – Custo do sistema de controle de estoque = R$ 180.000,00Item 4 – Custo da instalação de 22 computadores e impressoras matriciais (através de leasing) com internet banda larga = R$ 62056,32Item 5 – Custo de 1 Gerente farmacêutico dedicado ao projeto = R$ 104.448,00Item 6 – Custo do fornecimento da plataforma tecnológica de gestão da assistência farmacêutica = R$ 540.000,00Item 7 – Custo da consultoria para fornecimento mensal de relatórios gerenciais = R$ 357.720,00Item 8 – Custo da administração do credenciamento e reabastecimento de pontos comerciais (farmácias) no município mais taxa cobrada pelas farmácias para a distribuição de cada linha de prescrição de remédios gratuito = R$ 1.524.000,00Item 9 – Custo de implantação e manutenção de Tecnologia de Informação (TI) = R$ 476.964,00Item 10 – Validação do cadastro Cartão SUS e emissão de carteirinhas = R$ 252.640,00