23 de mai. de 2012

Prefeito Djalma Berger não tem respostas para os problemas na Presidente Kennedy

A Audiência Pública para tratar das obras na Avenida Presidente Kennedy, realizada na última quinta-feira (17), na Câmara Municipal de São José, presidida pelo vereador Antonio Battisti (PT), autor do requerimento, contou com a participação de cerca de 40 pessoas no plenário. Na mesa, além de Battisti, o prefeito Djalma Berger, o presidente da Câmara Neri Amaral, o engenheiro Ivan Schneider, da Secretaria de Infraestrura, e os vereadores Sanderson de Jesus e João Rogério de Farias.

Battisti iniciou a sessão apresentando uma série de fotografias mostrando que as obras não contemplam a realização de drenagem necessária para acabar com os constantes alagamentos na região de Campinas e Kobrasol. Além disso, o vereador fez outros questionamentos: “como ficam os estacionamentos públicos? Será implantada a ‘zona azul’ na Presidente Kennedy, serão mantidos as mesmas vagas para estacionar? As calçadas padrão estão sendo acabadas, como ficam as ligações das redes de água, esgoto, iluminação pública, telefônica e TV a cabo? Depois vão quebrar as calçadas para fazer a ligação com as casas e prédios?”, perguntou Battisti, que também ressaltou que a obra já está atrasada em 90 dias.
O prefeito Djalma Berger disse que "a causa dos alagamentos é a grande quantidade de chuva em um curto espaço de tempo" e que está sendo feito um estudo para solucionar o problema. Sobre o atraso das obras, o prefeito alega que São José foi o único município que teve o orçamento rejeitado pela Câmara e atribui o atraso à questão orçamentária.
No tempo reservado às intervenções da comunidade, o síndico do Centro Comercial Campinas, Olvir Favaretto, relatou que o comércio, na Avenida, teve uma redução de 30% no faturamento. "Os comerciantes estão preocupados com a queda nas vendas. Uma obra dessa precisa ser mais bem planejada”, disse. Olvir entregou um abaixo-assinado ao vereador Battisiti, onde solicita uma solução para os alagamentos.
Outras pessoas da comunidade também se manifestaram destacando os problemas na Presidente Kennedy. "Estou indignada. Pago o IPTU como área nobre da cidade e não vejo resolvidos os problemas de alagamentos", disse uma moradora da Rua Dinarte Domingos. O empresário Ivan se mostrou preocupado com o movimento de automóveis, o estacionamento e o acesso das pessoas às lojas.
O vereador Battisti, encerrando a Audiência Pública, convidou o engenheiro Ivan Schneider, o secretário de Infraestrutura Adilson de Souza e interessados em contribuir com soluções para os alagamentos, para a reunião proposta pelo presidente da Casa, vereador Neri Amaral, no dia 23 de maio, às 17 horas, na Câmara Municipal. “Queremos continuar discutindo e levantando soluções para os pontos problemáticos do projeto de revitalização da Avenida Presidente Kennedy”, finalizou Battisti.

17 de mai. de 2012

Audiência Pública discutirá nova drenagem na Presidente Kennedy

No dia 26 de março, o vereador Battisti usou a tribuna da Câmara para registrar um sério e velho problema de enchentes em diversas regiões de Campinas e do Kobrasol, perto da Avenida Presidente Kennedy. Mais precisamente na Avenida Josué de Bernardi; nas imediações do Colégio Laércio Caldeira de Andrada e Delegacia; nas cercanias do Centro Comercial Campinas e almoxarifado do Koerich; Avenida Central do Kobrasol e Rua Sete de Setembro; etc.  Fez isso mostrando fotos destes pontos inundados devido a forte chuva do dia 21 de março. Neste dia choveu por cerca de 50 minutos, o suficiente para ocorrerem os alagamentos. 

Sem a drenagem na Avenida Presidente Kennedy,
vamos conviver com os constantes alagamentos
O que causa preocupação é que as obras de “revitalização” da Presidente Kennedy vão consumir 13 milhões de reais do dinheiro público sem a drenagem para escoamento das águas das chuvas. Isto indica que vão embelezar a Presidente Kennedy. Mas em volta dela, quando chover forte, teremos sempre os mesmos alagamentos e os problemas advindos deles. Possivelmente a situação até piore, uma vez que as bocas de lobo são as mesmas, favorecendo assim um maior represamento das águas.

Velhos problemas
No início do ano passado, quando começaram a ser cogitadas as obras da Presidente Kennedy, Battisti alertou o então Secretário Especial de Obras, senhor Aurélio Remour, para a necessidade prioritária de se incluir no Projeto, as obras de drenagem. 
O Prefeito Djalma Berger, como engenheiro e por anos Secretário de Obras do município, imagina-se, conhece este problema estrutural na região, uma vez que o Rio Araújo, faz tempo, passou a ser o escoadouro de águas vindas de várias  localidades.
 Seria absurdo se daqui há pouco, a Prefeitura tiver que desmanchar as atuais obras para fazer a drenagem. É o mesmo que queimar dinheiro público por um erro de planejamento.

Nossas ações
Esta é uma situação para a qual não podemos fechar os olhos, sob o risco da conivência com um grande erro. 
Neste sentido, a Câmara de Vereadores aprovou requerimento do vereador Battisti para convocação de uma Audiência Pública, que acontecerá dia 17 de maio, na sessão da Câmara, às 19 horas. Esperamos, com isso, sejam explicadas à população, as razões pelas quais a atual administração  realiza obras na Presidente Kennedy, sem antes resolver o problema crônico das enchentes. 
Estamos colhendo assinaturas num abaixo-assinado que será entregue ao secretário de obras, pedindo a realização das necessárias obras de drenagem.

11 de mai. de 2012

NÃO PARTICIPAREMOS da escolha do candidato do PT a vice de Djalma Berger

1. Levamos uma batalha que sabíamos ser difícil e desigual para que o PT de São José tivesse candidato próprio a prefeito.  Mesmo concorrendo nestas circunstâncias alcançamos a importante votação de 42% dos filiados no Encontro do dia 28 de abril. Agradecemos o apoio e o empenho destes filiados nesta batalha.

2. Desde o ano passado foram inúmeras reuniões, 2 plenárias, manifestos e abaixo-assinados, que  permitiram aglutinar quase duas centenas de companheiros e companheiras para que o PT de São José rompesse com a administração Djalma Berger e tivesse candidatura própria a prefeito. Desta maneira se exprimiu  a força pelo VOTO PT, ou como dizia um adesivo de nossa campanha: "São José, PT é 13".

3.  Reiteramos nossa preocupação de que com o PT fora da disputa eleitoral para prefeito, e sendo Djalma Berger o campeão da rejeição popular, a candidatura do PSD apareça enganosamente como a alternativa de voto de protesto para os que se opõem à política anti-popular da atual administração, o que em nada contribuiria para a consciência e organização dos trabalhadores e das camadas populares identificadas com as bandeiras de luta do nosso partido.

4. Registramos ainda, que o apoio a Djalma Berger em São José mostra a situação complicada que lideranças do PT deixam a campanha da chapa PCdoB/PT em Florianópolis, uma vez que do lado de cá do Rio Araújo algumas lideranças petistas estarão no palanque com Djalma, Dário e Gean Loureiro, enquanto na capital o PT estará empenhado em derrotar eleitoralmente o candidato de Dário Berger.

5.  Para o dia 19 de maio está previsto um novo Encontro Municipal para decidir quem do PT poderá ser indicado a vice-prefeito ao lado de Djalma Berger, caso este escolha ter o PT na chapa majoritária.  Até o momento dois petistas têm se apresentado publicamente como postulantes: Círio Vandresen e Paulo Vieira.  De nossa parte, para além de qualquer consideração pessoal ou política em relação aos que se apresentam para esta disputa interna, seremos coerentes com nossa posição em defesa da candidatura própria e nossa avaliação contrária ao governo Djalma Berger. Deste modo, definimos coletivamente que esta disputa não nos diz respeito e que nenhum filiado pretendente a ser vice-prefeito na chapa de Djalma Berger terá o nosso voto. 

6. Mantendo nossa coerência somos pelo não comparecimento à votação ou voto nulo. Temos certeza que os petistas pela candidatura própria reiterarão sua posição contra a aliança com Djalma Berger, no dia 19 de maio.  Cada um avaliará a maneira que melhor lhe convier de expressar esta posição. 

7. Nosso papel fundamental agora é o de agrupar a militância petista pela candidatura própria em torno das candidaturas a vereador identificadas com uma plataforma política coerente com o voto PT, voto 13, em 7 de outubro próximo.

Antônio Battisti                                     Geraldo Swiech
Carlos A. Borges da Rosa                    Luiz Fernando Philippi
Edinho Orleans                                     Manoel José da Silveira
Gilberto Alves                                       Jumeri Zanetti
Valmor Paes da Silva                           Maria Edite Hoffmman
Geovani Luiz Silveira                           Arlindo Nelson Thomassen
Maurino Silva                                       Eliana Bley Polatti

9 de mai. de 2012

CARTA ABERTA AOS PETISTAS DE FLORIANÓPOLIS

Companheiros e companheiras,

O PT de Florianópolis tomou decisão por não fazer aliança com o candidato de Dário Berger, Gean Loureiro (PMDB), nas eleições municipais deste ano. Uma decisão acertada, que contraria o que importantes lideranças públicas do partido pregaram até bem pouco tempo antes do encontro municipal.  Decisão que tem a marca registrada da firmeza da base partidária em rejeitar a coligação com um prefeito que governou por 8 anos privilegiando as elites e os negócios imobiliários, desprezando as demandas populares, mancomunado com os grandes lucros dos empresários do transporte coletivo.

A consequência desta resistência na base não foi uma candidatura do PT a prefeito, como alguns esperavam, e sim o apoio à candidata do PCdoB, Ângela Albino, com o PT de vice. De todo modo, é uma aliança entre partidos que têm origem na classe trabalhadora e ligações com o movimento sindical, popular e da juventude, e portanto, capaz de assimilar as demandas sociais da população. De concreto, os líderes petistas nacionais e estaduais que pensaram em emplacar a aliança preferida com Dário Berger tiveram que recuar.

Em São José, as mesmas lideranças políticas do PT, que desistiram que fazer a aliança com Dário Berger no primeiro turno em Florianópolis, jogaram todo o peso para fazer passar a aliança com Djalma Berger (PMDB) à reeleição. Correntes internas como MS, DS, CNB e CSM tornaram-se em São José árduas defensoras do apoio à Djalma Berger. O Encontro municipal, apesar da resistência pela candidatura própria, aprovou a coligação com o atual prefeito. Foram 58% dos votos pela coligação e 42% pela candidatura própria.
Por 2 anos o PT de São José fez oposição à Djlma Berger, denunciando sua política de favorecimento às elites, seguindo uma orientação aprovada pela uninimidade do diretório municipal, em 2009.  Isto estava em sintonia com os resultados da última campanha a prefeito, que assegurou a expressiva marca de 23 mil votos ao candidato majoritário do PT.  Surpreendentemente, no ano passado, as correntes CNB, DS, CSM e MS decidiram voltar atrás e integrar o governo Djalma, isso numa situação em que ele já detinha uma expressiva rejeição popular.

Uma incoerência que vai trazer dificuldades para Florianópolis

A decisão do Encontro do PT de São José mostra em que situação complicada líderes petistas deixam o nosso partido na região, desgastando uma marca histórica do PT: a coerência. Afinal de contas, começam a surgir publicamente as interrogações: Por que não tem aliança com Dário Berger em Florianópolis mas tem aliança com Djalma Berger em São José, sendo ambos parte da mesma oligarquia político-familiar? Se o que Djalma Berger fez em 4 anos de mandato em São José não se diferencia das administrações de Dário em Florianópolis? Se Dário já é anunciado como o grande cabo eleitoral na campanha de Djalma?

Ou seja, a persistir a decisão de fazer coligação com Djalma Berger em São José (do lado de vocês!), o PT vai estar inevitavelmente no mesmo palanque eleitoral de Dário Berger. É só imaginar:  Durante algum momento do dia os integrantes das cúpulas  das correntes, citadas acima, aparecerão ao lado de Gean Loureiro e Dário fazendo campanha para Djalma Berger pela ruas de São José, e em outro período, será a vez de Djalma estar no palanque montado por Dário,  Gean Loureiro e Pinho Moreira em Florianópolis.

Isto só poderá criar enormes constrangimentos e dificuldades políticas para a chapa PCdoB/PT em Florianópolis.

Teria importância para a vitória eleitoral da chapa PCdoB/PT em Florianópolis ser respaldada por uma chapa majoritária PT/PCdoB em São José, capaz de enfrentar a oligarquia Berger dos dois lados do Rio Araújo e ainda não permitir que as bandeiras da Oposição e da Mudança sejam enganosamente empunhadas pelo PSD de Colombo e Bornhausen. 

Infelizmente, parece que a cúpula da MS, DS, CNB e CSM parecem pouco inclinadas a rever a posição de São José e fazer uma campanha que fortaleça o PT dos dois lados do Rio Araújo. 
Os militantes do PT de Florianópolis terão todo o nosso apoio para fazer uma campanha eleitoral que leve a chapa PCdoB/PT a se enfrentrar eleitoralmente aos candidatos das oligarquias dos Berger e dos Bornhausen, numa campanha independente, em aliança com o movimento popular e sindical no interesse do povo trabalhador e da juventude.

Saudações petistas,

Antônio Battisti (PT) - vereador em São José